Quero lembrar dos metais. Os metais que estão em você e que me encantam, não me questione sobre o motivo. Eu não sei e nem sei se quero saber. Só sei que sei, só sei que me encanto e assim está bom.
Quero manter viva sua imagem dançante, movendo-se com doçura pelo piso quadriculado e rindo enquanto tentava me puxar pelo braço. Não te quero embaçado, te quero nítido, te quero em cores.
Muitas cores, cores livres como nas tintas aquarela. Basta um pouco de água para que ganhem vida, se colocar muito elas vão embora seguindo um caminho único e deixando um rastro (um espetáculo, na verdade) multicolor.
Quero, cuidadosamente emolduradas, aquelas horas que passamos juntos fazendo nada. O nada é muito e ele diz muita coisa ao mesmo tempo em que não diz nada. Nós somos tudo e nada.
Quero o brilho nos olhos, quero sua boca, língua, dentes, sorriso e saliva. 
Tudo junto. Do jeito que quero eu e você. Do jeito que eu quero a gente. Do jeito que a gente se quer.
Imagino a gente, imagino eu, imagino você. Imagino, isso basta.
E você basta. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

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